sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Rebelião dos Marinheiros


Esta obra tem origem nas memórias de um militante oriundo de uma família de camponeses pobres, que se engajou na política às vésperas do golpe militar em 1964, a partir de um movimento emergente na base da Marinha, fazendo um enfrentamento armado à ditadura.

A Questão Agrária no Brasil 2


Este livro, o segundo volume da coleção, complementa as análises sobre a natureza da questão agrária desde o período colonial até a década de 1960. São textos que podem ser considerados as reflexões de pensadores no campo da esquerda. A reflexão de Andre Gunder Frank acompanha todo o processo visto no volume I. Frank foi o primeiro, numa perspectiva marxista clássica, a fazer uma crítica às teses do PCB da existência do feudalismo na agricultura brasileira.

A Organização do Trabalho no Século 20


O livro de Geraldo Augusto Pinto vem suprir uma importante lacuna para aqueles que querem ter uma melhor compreensão do que significam os termos fordismo, taylorismo e toyotismo. Escrito de modo bastante didático, mas sem perder a qualidade necessária, o autor mostra quais são os principais elementos que identificam e diferenciam o taylorismo e seu controle do tempo, o fordismo e sua produção em série e o toyotismo e sua produção flexível, todas acarretando, entretanto, enormes perdas para os trabalhadores e trabalhadoras.

A Nova Mulher e a Moral Sexual


Dois textos compõem esta obra. O primeiro (1918) apresenta uma crítica à situação da mulher na sociedade burguesa, comprimida por um código moral em que a propriedade privada era - e ainda é - prioridade, a ela tudo se sujeitando. O segundo (1921) trata da necessidade de uma reorientação no comportamento do homem e da mulher, partícipes da nova estrutura social que a revolução bolchevique engendrou... um amor-companheiro, com direitos e responsabilidades iguais, com respeito à individualidade, com apoio mútuo... Alexandra Kolontai nos mostra que as desigualdades entre os sexos e todas as formas de dependência da mulher em relação ao homem somente desaparecerão com o advento de uma nova sociedade e, conseqüentemente, de uma nova cultura.

A Linguagem Escravizada


As ciências da linguagem tendem a apresentar as línguas como neutras, eternas, acima das classes sociais. Essas concepções baseiam-se em visão sociológica que concebe o ser humano como um ente independente das relações sociais nas quais se insere, centro de referência de seu dizer, com o qual tem relação simples e espontânea. Essas elaborações sobre a linguagem verbal dão sustentação ao constante esforço das classes dominantes de legitimar e universalizar seus valores e visões de mundo, através de sistemas ideológicos formalizados - arte, filosofia, literatura, teorias políticas, educação, mídia etc. A construção de um ser humano mais consciente passa pela compreensão de que a língua nunca é neutra, mas sempre forjada no contexto do mundo social, embalada por relações de poder, das quais constitui representação e simbolização, ainda que o falante só possua frágil consciência da origem social e ideológica das palavras que utiliza. A linguagem escravizada apresenta artigos escritos, nos últimos cinco anos, a partir da conjunção das pesquisas lingüísticas e históricas dos autores, na perspectiva de contribuir para a construção de uma visão da linguagem a serviço da emancipação social.

A Liberdade Desfigurada


Este livro é, provavelmente, o primeiro estudo, publicado no Brasil recente, que trata das tendências atuais do sindicalismo no Estado, mostrando os distintos caminhos seguidos pela organização dos trabalhadores do setor público, desde os que praticam um sindicalismo combativo e de classe, até aqueles com uma prática negocial e os que se atêm nos limites do puro assistencialismo sindical.

A Hora Obscura: Testemunhos da Repressão Política


Os testemunhos da repressão política em questão compreendem três textos baseados na experiência concreta de lutadores que, apesar do aparelho repressor, não deixaram de cumprir seu papel na luta pelo socialismo. 'Reportagem ao pé da forca' (J. Fucik), 'A tortura' (H. Alleg) e 'O que todo revolucionário deve saber sobre a repressão' (V. Serge) descrevem os meios que os inimigos utilizam - e que precisamos conhecer em profundidade - na sua tentativa de destruir a organização dos trabalhadores e, com isso, o objetivo da conquista de um novo mundo. São orientações políticas sobre o comportamento de militantes quando do enfrentamento da repressão.

A Esquerda Militar no Brasil


É comum identificarmos os militares com a repressão aos movimentos sociais e o exercício ditatorial do poder político. Alguns importantes fatos historicamente mais recentes - como o golpe militar de 1964, a tragédia de Volta Redonda, a repressão à greve dos petroleiros e a recente 'qualificação' do batalhão de Campinas para reprimir os movimentos populares e sociais - são provas da presença ativa, política e repressora, das Forças Armadas nos rumos da política brasileira. Historiadores liberais situam na proclamação da República o início de um longo ciclo de intervenções militares na política. Preferem, claro, militares à moda inglesa ou estadunidense, massacrando povos e pilhando o planeta em nome da liberdade de comércio, mas sempre obedientes ao 'poder civil'. Sem dúvida, a república nasceu, entre nós, de um golpe militar, o que vai se repetir em 1964, em contraposição à política reformista do então presidente João Goulart. Como falar, então, de esquerda militar? Como explicar a inspiração moral e política dos jovens oficiais abolicionistas e republicanos que derrubaram o Império em 1889, dos ‘tenentes’ da década de 1920 e dos militares antiimperialistas da década de 1950? Como explicar a posição, ao longo dos anos de 1990, relativa à defesa da soberania nacional contra o rolo compressor do imperialismo estadunidense e de seus sócios, quando militares, embora longe de serem de esquerda, situam-se à esquerda dos governantes neoliberais? Em busca da resposta a essas questões, o autor encontra indícios da origem de um pensamento progressista entre os militares em vetores morais e políticos ainda no Império. A partir de então, registra as diversas e importantes participações progressistas militares em capítulos importantes da história do país no século 20, recuperando para a nossa memória histórica a existência de setores progressistas - e mesmo do que ele denomina esquerda militar - nas Forças Armadas.

Livraria 30/10/2009

A revolução permanente - R$ 18,00

A esquerda militar no Brasil - R$ 16,00

A hora obscura: Testemunhos da repressão política - R$ 18,00

A liberdade desfigurada - R$ 12,00

A linguagem escravizada - R$ 15,00

A logística da precarização - R$ 12,00

A nova mulher e a moral sexual - R$ 12,00

A organização do trabalho no século 20: Taylorismo, Fordismo e Toyotismo - R$ 15,00

A questão agrária no Brasil 2 - R$ 15,00

A rebelião dos marinheiros - R$ 13,00